Os dias de muito calor não constituem grande problema para nós.
Vestimos menos roupa, vamos para a praia ou para a piscina, aplicamos 
protetor solar, bebemos água a toda a hora, colamo-nos às ventoinhas e ligamos o 
aparelho de ar condicionado do carro no máximo quando viajamos. 
Mesmo assim queixamo-nos! Agora imagine se tivesse um casaco de peles 
incrustado fizesse sol ou chuva, não tivesse como refrescar-se e não pudesse 
abrir a porta do frigorífico para acalmar a sede... É um panorama aflitivo, não 
acha? Pois é assim que cães e gatos se podem sentir no verão. Isto se os donos 
não tomarem certas precauções. Como sabemos que esse não é o seu caso, vamos 
refrescar-lhe... a memória!
Quatro patas com identificação 
Trate-se de um cão ou do mais caseiro gato, deve ter sempre uma coleira em 
que conste um número de telefone ou telemóvel de contacto. Esta medida, 
fundamental todo o ano, reveste-se de um carácter obrigatório longe de casa e em 
situações em que o animal se pode perder e não estar familiarizado com o caminho 
de regresso à residência de férias.
Água, muita 
Não se esqueça que os meses mais quentes pedem uma «dose» extra de água para 
a sua mascote. Deve renová-la duas vezes por dia, até porque o calor é propício 
a um maior desenvolvimento de germes patogénicos. Se viajarem transporte consigo 
uma garrafa térmica com água fresca.
Rotina alimentar 
Em tempo de férias e, para que o organismo dos animais se mantenha 
equilibrado, não mude os hábitos alimentares instituídos ao longo do ano.
Protegidos do sol 
Sim, os cães e os gatos também podem sofrer queimaduras solares graves, 
especialmente se tiverem pelo claro. As áreas mais sensíveis são o nariz e as 
orelhas, pelo que deve aplicar-lhes um protetor solar adequado para animais, 
tendo especial cuidado para que o produto não atinja a zona dos olhos.