Deixo aqui um bocadinho da crónica de Rodrigo Guedes de Carvalho, um jornalista de uma TV nacional, que eu respeito muito.
(...)
Não gosto de me expor mais do que já me exponho (por inerência de funções...), e
ao contrário de muita “figura pública”, que gosta de aparecer porque isso lhe
permite aparecer mais e mais vezes, o que “apareço” chega e sobra-me. Mas, aqui
chegados, eis que informo que vou dar a cara por uma campanha.
ao contrário de muita “figura pública”, que gosta de aparecer porque isso lhe
permite aparecer mais e mais vezes, o que “apareço” chega e sobra-me. Mas, aqui
chegados, eis que informo que vou dar a cara por uma campanha.
(...)Os animais não podem ser equiparados a objectos porque... porque... não são
objectos. Será tão difícil perceber? Será difícil perceber que não podem ser
coisas se têm coração, sangue em veias e artérias, olhos para ver, mais todos os
sentidos que nós temos, e que sentem fome, e sede, e medo, e solidão, e
saudades? E que não só são seres vivos como nós, como nos ensinam tanta coisa
que esquecemos depressa na nossa vida calculista, como dar incondicionalmente,
sem saber o que receberão. E por isso, por estas coisas tão simples, vou juntar
a minha voz aos que querem lembrar aos responsáveis do País as coisas mais
elementares. Faço--o para ajudar a “causa”, mas faço-o também por mim, pela
minha “imagem”, quero, neste caso, que não restem dúvidas a ninguém sobre a
minha posição na matéria. Quero que seja claro que defendo e defenderei sempre
os animais, as vítimas mais fáceis e indefesas da bestialidade de que somos
capazes.(...)
objectos. Será tão difícil perceber? Será difícil perceber que não podem ser
coisas se têm coração, sangue em veias e artérias, olhos para ver, mais todos os
sentidos que nós temos, e que sentem fome, e sede, e medo, e solidão, e
saudades? E que não só são seres vivos como nós, como nos ensinam tanta coisa
que esquecemos depressa na nossa vida calculista, como dar incondicionalmente,
sem saber o que receberão. E por isso, por estas coisas tão simples, vou juntar
a minha voz aos que querem lembrar aos responsáveis do País as coisas mais
elementares. Faço--o para ajudar a “causa”, mas faço-o também por mim, pela
minha “imagem”, quero, neste caso, que não restem dúvidas a ninguém sobre a
minha posição na matéria. Quero que seja claro que defendo e defenderei sempre
os animais, as vítimas mais fáceis e indefesas da bestialidade de que somos
capazes.(...)
(...)E não me venham, por favor, como já ouvi, dizer-me que “em tempo de crise” a
questão da defesa dos animais é uma questão “menor”. Os tempos de crise têm
costas largas, quando se quer. Mas, precisamente, os tempos de crise não são,
seguramente, apenas financeiros. São tempos de crise civilizacional, moral,
educacional.(...)
questão da defesa dos animais é uma questão “menor”. Os tempos de crise têm
costas largas, quando se quer. Mas, precisamente, os tempos de crise não são,
seguramente, apenas financeiros. São tempos de crise civilizacional, moral,
educacional.(...)
Muito bem! É sempre bom saber que uma figura pública como ele, não se junta à causa por uma questão de imagem mas por saber que é uma causa válida!!!!!
1 comentário:
com certeza a causa é valida!
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